Brincadeiras com regras
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No que diz respeito às brincadeiras com cães, tão importante quanto a quantidade é a diversidade. Sobrecarregar o animal com jogos demasiado difíceis, brincadeiras aborrecidas ou repetições constantes é algo a evitar.
As brincadeiras devem basear-se nas capacidades e necessidades de cada animal. Ou seja, ao passo que um cão delira com o clássico “atirar e recuperar o pau”, outro pode preferir puxar e tentar tirar um brinquedo da mão do dono.
É importante para o dono reconhecer quando o animal pede para brincar, o que pode ser feito de diferentes maneiras.
“Quero brincar!”
Quem não reconhece a típica postura das patinhas dianteiras bem à frente do corpo, rabinho no ar e cauda a abanar? A verdade é que nem todos os cães exprimem vontade de brincar da mesma forma. Uns preferem chamar a atenção com saltos e corridas loucas e outros vão buscar o brinquedo favorito, aproximam-se do dono e logo que este tente agarrar o brinquedo, fogem, levando-o consigo em segurança (“Vem buscar!”) ou deitam-se à espera que a diversão comece. Talvez levantem a patinha ou façam a típica “cara de jogo” – quando os lábios estão puxados para trás e a boca está ligeiramente aberta, mas sem mostrar os dentes.
Educação e regras também nos momentos de diversão
O mais importante nos jogos de “recolher e devolver” é que o objeto da brincadeira não seja atirado na direção do cão, mas sempre para longe dele, já que é suposto imitar uma presa em fuga e que presa será se se encaminha para perto do animal? O segredo está em atirar o objeto para longe. Especialmente em tenra idade, não deve temer em realizar brigas com o cachorro no chão. Caso o animal decida iniciar uma disputa pelo poder, dê o jogo por finalizado! Idealmente, o cachorro aprenderá, durante as brincadeiras com os seus companheiros de ninhada, o designado “jogo das mordidelas”. Nesta fase da vida, os animais não se inibem de morder e têm de perceber que o jogo termina depressa se morder com demasiada força.