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Se o seu gato tiver chip e registar o número no SIAC, no caso de o animal se perder, será mais fácil encontrá-lo.
Os chips para gatos têm o seu próprio número de identificação. Quais são as vantagens e desvantagens do chip em gatos e quanto custa? Apresentamos-lhe as informações mais importantes e as razões pelas quais deve usá-lo.
Como o nome já sugere, o chip dos gatos é muito pequeno, com apenas cerca de doze milímetros. Este é um aparelho de radiocomunicação que contém um número único de identificação de quinze dígitos.
Com um leitor especial, pode ser digitalizado por veterinários ou abrigos de animais. Isto ajuda-os a identificar gatos perdidos ou que fugiram, encontrar o seu cuidador e trazê-los de volta para casa.
O veterinário implanta o chip com uma cânula grossa sob a pele do gato, do lado esquerdo do pescoço. A partir daqui, o chip move-se um pouco na direção do ombro esquerdo. Aqui, cicatriza com o tecido, de forma a manter-se no sítio para toda a vida. Não se preocupe, este procedimento é indolor para o animal.
Os veterinários geralmente implantam este aparelho nos gatos quando eles ainda são jovens. No entanto, se adotar um gato adulto que não tenha um chip, pode colocá-lo mais tarde.
Não, o chip do gato não pode ser localizado. Para saber onde está o seu gato, existem localizadores GPS especiais para gatos que podem ser ligados à coleira ou ao arnês. Idealmente, este último deve ter um travão de segurança que só abre quando o gato é puxado, para que o gato não corra perigo.
A atribuição ao cuidador só funciona se o gato estiver registado com o número do chip numa entidade especial. Portanto, não se esqueça de registar o seu gato depois de o chip ter sido implantado.
Em Portugal, a organização responsável por este processo é a SIAC, que reúne as bases de dados de todo o território. O registo de animais de companhia nesta entidade é pago. Se alguém encontrar o seu gato e ler o chip, pode rastrear o número até si.
Dados obrigatórios para registar o chip:
Em Portugal, é obrigatório colocar chip nos gatos. De facto, isto também se aplica aos cães, furões, coelhos e equídeos. No caso das aves, a identificação é efetuada através da colocação de anilhas.
O chip em gatos não é caro e é particularmente prático se o gato for de exterior ou sair de casa ocasionalmente.
Em teoria, uma coleira com os seus dados de contacto como alternativa soa bem. Na prática, porém, estas coleiras podem ser perigosas porque podem facilmente ficar presas e estrangular o animal. Portanto, é preferível prescindir deste método de identificação.
Muito melhor, mais seguro e, de facto, obrigatório, é o chip. Estas são as razões a favor do chip nos gatos:
A nova lei sobre o bem-estar dos animais torna obrigatória a colocação de chips nos gatos e em outros animais. O não cumprimento desta regra é considerada uma infração grave.
As coimas podem ir de 50 a 3740 euros.
Embora nem sempre seja necessário pensar no pior, é possível que o seu gato fuja ou se perca.
De acordo com um estudo da Affinity, em 2021, os abrigos recolheram 117 898 gatos perdidos ou abandonados. Os gatos perdidos sofrem acidentes e acabam em clínicas veterinárias, são recolhidos por estranhos ou acabam em abrigos.
Nestes casos, pode considerar-se sortudo se o seu gato tiver um chip. Só então poderá ser identificado e devolvido a casa com a ajuda de um estranho.
Quer ir de férias com o seu gato? O país para onde viaja pode também exigir que os gatos sejam identificados com um chip. Por exemplo, desde 3 de julho de 2011, é obrigatório para os gatos que entram nos países europeus.
O chip nos gatos permite não só encontrá-los mais facilmente, mas também programar portas para gatos inteligentes e comedouros automáticos.
Assim, o gato do vizinho não roubará comida do seu gato e, se tiver mais do que um, pode adaptar a sua alimentação. Isto é muito útil se um dos seus gatos precisar de tomar medicamentos com a comida.
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O preço do chip para gatos varia consoante o veterinário. O preço inclui o registo. No total, o chip em gatos e a taxa de registo custam entre 30 e 55 euros.
Fontes:
Estudei medicina veterinária na Universidade Justus-Liebig em Gießen, onde pude ganhar alguma experiência em vários campos, como medicina para pequenos e grandes animais, medicina exótica, farmacologia, patologia e higiene alimentar. Desde então, não trabalhei apenas como autora veterinária. Também trabalhei na minha tese, que foi influenciada cientificamente. O meu objetivo é proteger melhor os animais contra patógenos bacterianos no futuro. Além do meu conhecimento, partilho as minhas próprias experiências como dono de um cão e, assim, consigo entender e dissipar medos e problemas, bem como outras questões de saúde animal.
