Gatos Sensíveis
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8,19 € Comida para gatos sensíveis
É assim que os nossos gatinhos mais sensíveis reagem à comida – o pelo cai, surgem erupções cutâneas, o sistema digestivo fica desregulado e chegam a vomitar. Podem ser inúmeras as causas por detrás desta situação. E a verdade é que um bom conselho não tem que ser dispendioso! Relativamente a hábitos alimentares, gatos alérgicos ou com intolerâncias alimentares não devem ingerir ingredientes potencialmente alergénicos, ao passo que os donos devem ativamente corresponder às necessidades especiais destes animais.
De que forma são as alergias desencadeadas?
Certamente já deve ter reparado nas gamas “sensível“ de comida seca e húmida, à venda nos supermercados e lojas. Esses serão os produtos adequados para os pequenos felinos mais sensíveis. Mas, afinal de contas, o que significa “sensível“?
Ao longo de milhões de anos, os gatos selvagens, que se dedicavam a caçar a sua comida, ingeriam, como base da sua sobrevivência, alimentos relativamente magros: carne magra, miudezas, até mesmo o conteúdo do estômago das presas e ossos. Conservantes, açúcar e componentes de enchimento não entram na composição da presas naturais dos gatos. Com o início da produção industrial de comida para animais, a alimentação tornou-se mais fácil, tanto para os donos como para os bicharocos. E o facto é que veio melhorar a dieta de muitos gatos domésticos, pois tratam-se de alimentos repletos de vitaminas e minerais. No entanto, para que a comida de gato possa ser consumível durante meses e anos sem problemas, são adicionados determinados aditivos.
Em vez de ratos e pássaros, hoje as bases da dieta destes felinos são vaca, peru e outras grandes presas. Facto é que, até agora, estas fontes de proteína eram desconhecidas para os gatos. A maioria dos animais não tem problema com a carne oriunda de presas desconhecidas, mas podem, porém, dar-se casos de intolerância.
Os gatos apenas podem utilizar uma pequena parte dos hidratos de carbono consumidos. Como predadores que são, a sua principal fonte de energia são as proteínas, sendo que os hidratos de carbono não fazem parte da sua dieta em estado selvagem. São substâncias que acabam por sobrecarregar o corpo do animal e, nalguns casos, provocar-lhe alergias. Grande parte da ração seca contém compostos de origem vegetal, embora muitos gatos sejam alérgicos aos cereais. A soja é um alimento conhecido por provocar alergias!
Além disso, é bastante raro a comida comercializada para gatos ser confecionada com ingredientes que os gatos procurariam na natureza. Idealmente, os alimentos deveriam ser compostos por cerca de 85% de carne, incluindo carnes magras, tecidos e órgãos. Os restantes 15% deveriam incluir ingredientes à base de plantas, ossos e até penas. Atentemos no rato, a presa natural do gato: 50% a 60% de proteína, 20% a 30% de matéria gorda, e entre 3% a 8% de hidratos de carbono, naturalmente presentes no trato intestinal da presa.
No entanto, para que a produção seja mais rentável, são adicionados aditivos ao produto final. Entre este tipo de compostos, os mais comuns são os subprodutos de origem vegetal e animal. Nem todos estes produtos são de evitar, pois, tal como no rato, aqui se encontram órgãos, como o coração, fígado, pulmão e outras vísceras. Estes subprodutos devem, no entanto, ser utilizados de forma relevante. De acordo com os regulamentos europeus, componentes de enchimento como cascos, cornos e penas podem ser adicionados, sendo, no entanto, de pouca utilidade a nível nutricional para o gato, sobrecarregando o sistema gastrointestinal. E o resultado são as reações alérgicas. Estas são desencadeadas por uma reação de defesa do organismo contra substâncias desconhecidas ou potencialmente perigosas. Se as alergias são causadas por ingredientes, falamos de intolerância alimentar. Comichão, diarreia, vómitos ou erupções cutâneas são sinais típicos de alergia a determinados ingredientes.
Conservantes como antioxidantes artificiais, com nomes tão particulares como etoxiquina, BHA, e BHT, mantêm a comida firme, mesmo à temperatura ambiente. Mas são o oposto de saudável! Em testes de laboratório, verificou-se que determinados animais são alérgicos a estes químicos.
Além destes componentes, os gatos podem também desenvolver alergias aos ácaros da comida – estes encontram as condições ideais para se desenvolverem em alimentos incorretamente armazenados!
A que alimentos o gato poderá ter alergia?
Não tenha receio! Se o seu gato é alérgico aos produtos que ingere atualmente, a verdade é que não tem que deixar de lhe dar comida para gato. O importante é descobrir a que ingredientes é alérgico e evitá-los.
E a maneira mais fácil de o fazer é através de uma dieta de exclusão: com este tipo de alimentação, o seu gato apenas comerá tipos de carne que nunca ingeriu e aos quais não desenvolveu ainda alergia. Gradualmente, deverá introduzir ingredientes familiares: batatas, arroz, cereais, entre outros. Entre a sexta e a oitava semana da dieta, os sintomas alérgicos deverão melhorar, mas irão voltar a piorar assim que o ingrediente desencadeador da alergia for introduzido. Normalmente, poderá, a pouco e pouco, excluir potenciais desencadeadores de hipersensibilidade e finalmente descobrir a que substâncias o seu gato é alérgico.
Qual a alimentação adequada para um gato sensível?
Ao ter a certeza que o seu gato está a reagir a um tipo de cereal, carne ou à soja, a procura pelo alimento ideal tem início. Muitos fabricantes de comida industrial para gatos disponibilizam produtos sem determinados ingredientes, como soja, gluten ou cereais; usam ingredientes de fácil digestão ou são compostos apenas por uma fonte de hidratos de carbono ou proteína. São particularmente bem tolerados e os donos conseguem assim eliminar os compostos nefastos da dieta. Contêm todas as vitaminas e minerais imprescindíveis ao bem-estar do animal.
Ao contrário dos produtos para intolerâncias alimentares nos humanos, a comida hipoalergénica para gatos é bastante saborosa. Está disponível em diversos sabores, em gamas orgânicas, em versão seca ou húmida e pode atualmente ser adquirida não somente através do veterinário, mas também em lojas de produtos para animais, físicas ou online.