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A espondilose nos gatos trata-se de uma alteração na coluna que ocorre, sobretudo mas não exclusivamente, em gatos mais velhos.
A espondilose nos gatos é uma doença das articulações que pode causar dores bastante intensas. Portanto, os animais afetados dependem da ajuda dos seus donos. Neste artigo irá aprender a reconhecer os primeiros sinais da espondilose nos gatos e perceber por que motivo é que surgem problemas nas articulações.
A Spondylosis deformans ocorre tanto em cães como gatos. Provoca alterações degenerativas na coluna. E porque as alterações vão acontecendo durante longos períodos de tempo, são muitos os gatos afetados que, inicialmente, não apresentam sinais da doença, ou apenas muito leves.
No entanto, se as esporas ósseas que crescem durante o desenvolvimento da doença tocarem nos nervos próximos, este processo provoca dores intensas. Juntamente com uma hérnia discal, podem ocorrer com frequência outros sintomas graves, como paralisia repentina, que se trata de uma situação de emergência.
A espondilose é uma doença que frequentemente passa despercebida ao longo de toda a vida. Portanto, não é fora do comum ser descoberta espontaneamente quando, em consequência de outras doenças, os gatos têm que fazer uma radiografia.
Porém, alguns gatos sofrem de tal modo com a doença que a mesma acaba por ser detetada mais cedo. Se os nervos ou os discos estiverem esmagados, os gatos podem sofrer de incontinência ocasional ou coxear repentinamente. Em consequência, vacilam ou têm uma marcha rígida – por vezes, deixam de conseguir andar.
Durante os episódios, a espondilose causa dores intensas nos gatos. Isto faz com que alguns gatos comecem a chorar bem alto. Portanto, para os donos dos gatos a espondilose parece particularmente dolorosa.
A espondilose afeta sobretudo gatos idosos. Em casos raros, as alterações nos ossos ocorrem na juventude. Este é o caso, por exemplo, de situações de sobrecarga ou de defeitos congénitos dos ossos.
Assim que o seu gato coxear ou manifestar dores, deve dirigir-se ao veterinário. Os médicos irão descobrir a causa para as alterações e dar início a medidas de tratamento para aliviar as dores.
Um diagnóstico fidedigno da espondilose requer, antes de mais, um exame clínico geral do gato. Portanto, o veterinário irá observar atentamente o animal e apalpar cuidadosamente o dorso e outras partes do corpo.
Depois, baseando-se no quadro clínico típico, é normal o veterinário passar uma radiografia para poder examinar melhor a coluna do seu gato. Pois, normalmente, o veterinário consegue facilmente identificar Spondylosis deformans com base numa radiografia.
Para diferenciar esta condição de outras, o médico avaliará a dimensão da doença colocando as seguintes questões:
No que diz respeito ao tratamento da espondilose, podem ser levadas a cabo medidas de apoio para aliviar os sintomas do seu gato. Por exemplo, o tratamento da dor com analgésicos é útil. Pois aliviam o animal, dando-lhe uma melhor qualidade de vida.
Além disso, a fisioterapia é indicada para aliviar esforços excessivos e tensões musculares. Para aliviar as vértebras, o animal deve estar em boa forma. Portanto, o excesso de peso é de evitar a todo o custo e uma dieta equilibrada é fundamental.
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Normalmente, a espondilose é um termo genérico para alterações degenerativas na coluna. A causa principal está relacionada com o desgaste associado à idade – embora a obesidade e a sobrecarga também possam ter impacto.
Na espondilose nos gatos, existem dois acontecimentos principais que afetam a mobilidade da articulação vertebral:
Estas ossificações desenvolvem-se sempre onde a sobrecarga é maior. Tendo em conta que os nervos já não podem ser apertados nas vértebras rígidas, basicamente o corpo protege-se a si próprio.
Podem ocorrer nos gatos os seguintes tipos de espondilose:
Tratando-se de uma doença crónica progressiva das articulações, a espondilose nos gatos não tem cura.
Para se assegurar de que, ainda assim, o seu gato pode levar uma vida confortável, apoie-o tanto quanto possível no seu dia a dia e siga as instruções do seu veterinário e fisiologista.
Desta forma, pode ajudar a limitar as dores do animal.
A espondilose não pode ser inteiramente prevenida, pois, entre outras coisas, trata-se de um efeito secundário do processo de envelhecimento. Ocorre, por exemplo, em consequência do desgaste das articulações (artrose).
Porém, pode reduzir determinados fatores, como o excesso de peso ou o a sobrecarga da coluna. Para tal, siga as seguintes dicas:
Normalmente, os gatos de exterior têm oportunidade de fazer bastante exercício. No entanto, deve oferecer ao seu gato de interior suficientes oportunidades para brincar e encorajá-lo a mexer-se com regularidade. É possível fazê-lo, por exemplo, com brinquedos para gatos ou postes arranhadores.
Além disso, também pode ensinar o seu gato de interior a andar com trela. Não só é positivo para a saúde do animal como também é divertido e fortalece o laço entre dono e animal.
Exercício, sim, claro. Sobrecarga, não. Permita ao animal ter suficientes momentos de descanso. Se o sentir cansado ou com dores, dê por encerradas as atividades desportivas.
Fontes:
Estudei medicina veterinária na Universidade Justus-Liebig em Gießen, onde pude ganhar alguma experiência em vários campos, como medicina para pequenos e grandes animais, medicina exótica, farmacologia, patologia e higiene alimentar. Desde então, não trabalhei apenas como autora veterinária. Também trabalhei na minha tese, que foi influenciada cientificamente. O meu objetivo é proteger melhor os animais contra patógenos bacterianos no futuro. Além do meu conhecimento, partilho as minhas próprias experiências como dono de um cão e, assim, consigo entender e dissipar medos e problemas, bem como outras questões de saúde animal.
