Mudança de água no aquário
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Manutenção do aquário
Sumário
Existindo aquários, existem também discussões acerca da frequência e necessidade de mudança da água. Alguns aquariófilos acreditam que se pode criar num aquário um ‘equilíbrio biológico’, semelhante ao que se pode encontrar na natureza.
Porque devemos mudar a água do aquário
Um aquário, mesmo de grandes dimensões, é e será sempre um sistema artificial que não foi criado nem funciona de acordo com os padrões de evolução naturais. De facto, na natureza verifica-se um constante metabolismo em ação, isto é, todos os restos, digamos, são decompostos e divididos até aos seus elementos mais básicos. Consequentemente, surgem, baseadas nesses componentes, novas formas de vida. No aquário, porém, esta cadeia metabólica não está completa e é inevitável que certos produtos se mantenham em estado bruto, permanecendo no aquário e aumento os seus níveis de concentração. A certa altura até o peixe ornamental que melhor se adaptou à vida no aquário é encontrado a boiar sem vida.
Mudança parcial da água
Para uma água mais limpa, o ideal é fazer uma mudança parcial de água. Relativamente à frequência e à quantidade de água a ser substituída, tais aspetos dependerão, em primeiro lugar, do tamanho do aquário e do número de animais.
Com que frequência se deve mudar a água do aquário?
Quanto menores forem as dimensões do aquário e mais peixes o habitarem, mais frequentemente a água deve ser mudada. Por norma, deve substituir-se cerca de 30% da água do aquário, cerca de um terço do conteúdo do aquário. Esta percentagem de água deve, então, ser trocada em média a cada 14 dias.
Como funciona a mudança de água no aquário?
A técnica para a mudança de água depende também do tamanho do aquário, sendo habitualmente feita com recurso a um tubo. Pode optar por drenar a água para um balde, esvaziá-lo e repetir o processo, ou, por outro lado, e no caso de ter uma mangueira, pode associar a tubagem e encher o aquário com água fresca diretamente. Uma pequena marcação num dos cantos do aquário facilita a mudança de quantidades consistentes de água. A temperatura da água fresca deve corresponder à do aquário ou, no máximo, estar uns graus mais fria.